Apesar de serem obrigatórias, muitos pais ainda têm receio de permitir a aplicação de vacinas em bebê. No entanto, esse é um cuidado essencial para a saúde da criança, pois a protege contra inúmeras doenças.
Além disso, elas são obrigatórias e um direito respaldado pelo ECA — Estatuto da Criança e do Adolescente. Pais e responsáveis contrários podem receber desde multa até processos ou perda da guarda caso a criança fique doente, ou venha a óbito, devido a doenças que poderiam ser evitadas com a vacinação.
Mais que cumprir a lei, vacinar garante que seu bebê cresça forte e saudável. Por isso, preparamos este post com as doses que devem ser aplicadas até os 15 meses de vida, bem como orientações de como cuidar da criança durante essa fase. Acompanhe e proteja ainda mais seu filho!
As vacinas em bebê são um ato de amor dos pais com a criança. Elas são essenciais para que o organismo do pequeno crie anticorpos contra diversas doenças. Isso evita que ele as desenvolva e, caso isso aconteça, que tenha somente sua versão mais branda.
Quando nascem, os bebês não possuem proteção às doenças, pois seu sistema imunológico é bastante imaturo. Justamente para ajudá-lo nisso é que as vacinas em bebê são indicadas.
Com a aplicação, o organismo da criança detecta a presença do vírus ou da bactéria e começa a trabalhar para combatê-los. Como a dosagem é extremamente pequena, o organismo não desenvolve a doença, somente cria anticorpos que o protegerá caso seja exposto a esses micro-organismos novamente, deixando-o imune.
Considerando a quantidade de doenças que estamos suscetíveis diariamente, já deu para perceber quanto é importante proteger seu bebê, concorda? Veja agora quais vacinas devem ser aplicadas até os 15 meses de idade da criança.
BCG e Hepatite B (primeira dose): possivelmente, aparecerá uma pequena ferida no local da aplicação. Caso isso aconteça, não remova a casca, somente lave normalmente durante o banho.
Hepatite B (segunda dose): são indicados os mesmos cuidados da primeira dose.
Pentavalente, VIP (Polio), Pneumocócica e Rotavírus humano (todas primeiras doses) : especialmente para a Polio, deve-se evitar que o bebê regurgite até 30 minutos após a aplicação, por isso, evite dar alimentos próximo ao horário da vacina. As demais vacinas podem causar febre baixa, facilmente revertida com antitérmico.
Meningocócica (primeira dose): entre seus efeitos colaterais estão dor no local e febre baixa. A indicação é administrar antitérmico caso ela exceda 38°C.
Pentavalente, VIP (Polio), Pneumocócica e Rotavírus humano (todas segundas doses): os cuidados indicados após a aplicação dessas vacinas em bebê são os mesmos da primeira dose.
Meningocócica (segunda dose): pode-se repetir os mesmo cuidados da primeira aplicação.
Pentavalente, VIP (Polio), Pneumocócica e Rotavírus humano (todas terceiras doses): repetir a mesma atenção dada às dosagens anteriores.
Febre amarela (dose inicial): com reforço indicado a cada 10 anos, seus únicos efeitos colaterais são dor no local, a qual pode ser feita compressas, e febre baixa, revertida com antitérmico, se necessário.
Tetra Viral e Hepatite A (ambas primeiras dose) e Pneumocócica (reforço): essas vacinas em bebê também podem causar febre abaixo de 38°C e dor no local da aplicação.
VIP (reforço); Tetra Viral (segunda dose); Meningocócica (terceira dose) e DTP (primeiro reforço): caso surja algum efeito colateral, pode-se aplicar os mesmos cuidados das doses anteriores.
Em um primeiro momento o calendário de vacinas em bebês pode parecer confuso. Porém, sempre que for ao posto de saúde ou clínica para aplicá-las, leve a carteirinha de vacinação. Com ela em mãos, os profissionais lhe orientarão sobre cada etapa. Assim, você terá a certeza que seu bebê ficará mais saudável a cada dia.
Muitos pais, especialmente os de primeira viagem, não sabem quanto esse cuidado é importante. Por isso, que tal compartilhar este conteúdo em suas redes sociais e dividir tudo que descobriu aqui?