Caracterizada por uma alteração na frequência ou no aspecto da evacuação, a diarreia em bebê é um problema que, apesar de comum, nem sempre é identificado com facilidade por pais e cuidadores, especialmente nas crianças menores.
No entanto, é importante ficar atento ao sintoma para evitar que ele provoque uma desidratação nos pequenos, levando a complicações mais sérias. Entenda melhor!
Em geral, a diarreia em bebê é provocada pelos seguintes motivos:
infecções;
alergias alimentares;
intolerância à lactose;
queda na imunidade;
viroses;
intoxicação alimentar.
Nas crianças menores, que evacuam cerca de 8 vezes ao dia, pode parecer difícil identificar o problema. Por isso, pais e cuidadores precisam conhecer bem o ritmo intestinal dos pequenos para perceber rapidamente qualquer alteração nessa rotina.
Além de alterações na quantidade de vezes que a criança evacua, fique atento também à coloração das fezes. Ainda que possam haver mudanças diárias, entre o verde-amarelado e o marrom, fezes avermelhadas, com sangue, negras ou brancas merecem a investigação de um pediatra de sua confiança.
Também é preciso observar mudanças com relação a consistência e o odor da evacuação. Em crianças menores, é comum que ela varie de líquida a pastosa, ganhando consistência com o passar do tempo. No entanto, fezes mais líquidas e mais fétidas de que o habitual precisam ser acompanhadas com atenção.
Além do aspecto das fezes, observe se a criança apresenta outros sintomas associados, tais como:
irritabilidade;
vômito;
desconforto abdominal;
prostração;
Diminuições no fluxo de urina e choro sem lágrimas em geral indicam desidratação, principal problema associado à diarreia em bebê. Nesse caso, leve a criança imediatamente ao pediatra para que ele inicie a reidratação oral ou mesmo venosa, se houver necessidade.
Uma vez identificada a diarreia em bebê, a principal medida deve ser evitar a desidratação, que quando não tratada pode levar a complicações graves, como insuficiência renal e comprometimento de órgãos como fígado, coração, cérebro e pulmões.
Para evitar que isso aconteça, mantenha o aleitamento materno nas crianças com amamentação exclusiva e, nas maiores, ofereça bastante líquido: além de água, água de coco, sucos naturais e soro caseiro devem ser administrados em pequenas doses, para não provocar vômitos.
Evite oferecer frutas que costumam soltar o intestino da criança, bem como alimentos ricos em gordura e açúcar ou industrializados. Caso o bebê se recuse a comer, volte a oferecer alimentos pouco depois, mas não force. A medida pode acabar causando vômitos, o que piora o quadro geral.
Além disso, ão ofereça aos pequenos remédios para prender o intestino sem prescrição médica. Caso a diarreia tenha sido causada por uma bactéria, por exemplo, isso pode acabar agravando o problema.
Por isso, o ideal é sempre contar com a orientação de um médico da sua confiança para que ele possa identificar as causas da diarreia em bebê e, se for o caso, prescrever o tratamento mais adequado.
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